Julho Turquesa

O mês de julho é marcado pela campanha de combate e prevenção à síndrome do olho seco. Saiba mais sobre este assunto e veja como fazer caso seja acometido por esse problema.

Olho seco

Após o início da pandemia, muitas pessoas começaram a trabalhar remotamente e passaram a ficar mais tempo com a atenção voltada para as telas de celulares e computadores.

Quando estamos muito concentrados, temos uma tendência de piscar menos e isso, naturalmente, afeta a correta hidratação dos olhos.

As nossas lágrimas são compostas, dentre outras substâncias, por uma gordura que impede a rápida evaporação delas. A síndrome do olho seco ocorre quando essa gordura não se desprende das glândulas de onde são produzidas, deixando as lágrimas com uma qualidade abaixo do ideal.

Os sintomas são bem típicos: ardência, coceira, vermelhidão e uma sensação de areia arranhando.

Como tratar a síndrome do olho seco

A primeira dica é nunca se automedicar. Lembre-se que colírios também são remédios e, consequentemente, não devem ser utilizados sem orientação médica.

A ajuda oftalmológica é essencial nesses casos. Ir a um médico de olhos e ver qual a opinião e diagnóstico dele é fundamental para seguir um tratamento.

Há um método inovador, disponível em nosso hospital de olhos, que se chama LipiFlow. Através dele, as pálpebras recebem estímulos para liberarem a gordura, que melhora a qualidade das lágrimas. É um método indolor e rápido, que pode amenizar ou erradicar os sintomas do paciente por cerca de um ano.

Dicas valiosas

Além de evitar a automedicação, outras dicas são essenciais!

– Umidade: evite ambientes muito secos ou expostos ao ar-condicionado. Use tolhas molhadas, bacias com água ou umidificadores para deixar o ar do ambiente menos seco.

– Lembre-se de piscar: parece um conselho sem relevância, mas quando piscamos, contribuímos para a lubrificação dos olhos.

– Não coce ou esfregue: promover atrito nos olhos pode causar descolamento de retina, abrasões na córnea e a síndrome do olho seco. Evite isso.

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