Os riscos do PMMA para os olhos

Será que vale tudo em nome da beleza? Conheça os riscos do PMMA e veja como ele pode afetar a região dos olhos.

PMMA

O polimetilmetacrilato (PMMA) é um material sintético amplamente utilizado em procedimentos estéticos para preenchimentos faciais e corporais. Esse composto, geralmente aplicado em pequenas partículas suspensas em gel, é utilizado para corrigir assimetrias, aumentar volumes e suavizar linhas de expressão. Contudo, embora seja um procedimento minimamente invasivo, sua aplicação inadequada ou em áreas sensíveis pode gerar sérios riscos, especialmente em regiões próximas aos olhos.

Quando utilizado na área periorbital, o PMMA pode causar complicações graves. O maior risco está na possibilidade de embolização vascular, que ocorre quando partículas do material entram na corrente sanguínea e obstruem vasos, podendo levar à isquemia dos tecidos. Nos olhos, isso pode resultar em perda parcial ou total da visão, caso o material alcance a artéria oftálmica ou estruturas adjacentes. Além disso, inflamações e reações alérgicas ao PMMA são possíveis, podendo provocar inchaço, vermelhidão e até danos permanentes à região ocular.

Outro problema é que o PMMA, uma vez aplicado, não é reabsorvível pelo organismo, permanecendo no local de forma permanente. Isso significa que qualquer complicação associada ao procedimento pode ter efeitos duradouros e difíceis de reverter. Mesmo profissionais experientes enfrentam desafios em casos de complicações, já que a remoção do material exige intervenções complexas e pode causar ainda mais traumas nos tecidos. Por isso, o uso do PMMA na área próxima aos olhos deve ser realizado com extrema cautela e somente por especialistas qualificados.

A conscientização sobre os riscos do PMMA é fundamental para quem busca procedimentos estéticos. Antes de realizar qualquer intervenção, é imprescindível discutir com o profissional todos os possíveis efeitos colaterais e avaliar outras opções mais seguras. Além disso, priorizar clínicas certificadas e profissionais com experiência comprovada pode minimizar os perigos. Assim, é possível reduzir as chances de complicações, especialmente em regiões tão sensíveis quanto a área ao redor dos olhos.

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