A esclerose múltipla e a visão
Você saiba que a esclerose múltipla pode apresentar sintomas oftalmológicos? Entenda melhor.
EM e os sintomas nos olhos
A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central, que afeta o cérebro e a medula espinhal. Ela é considerada uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca a mielina, uma substância que envolve e protege as fibras nervosas, causando inflamação e danos. Isso resulta em uma variedade de sintomas neurológicos, que podem variar amplamente entre os pacientes e ao longo do tempo.
Os sintomas oftalmológicos são comuns na esclerose múltipla e podem ser um dos primeiros sinais da doença. Eles ocorrem devido ao envolvimento do nervo óptico, uma estrutura que transmite informações visuais do olho para o cérebro. Os principais problemas oftalmológicos associados à EM incluem:
Neurite óptica: é a inflamação do nervo óptico e é um dos sintomas mais comuns da EM. Pode causar dor ao mover o olho, perda de visão (geralmente em um olho de cada vez) e alterações no campo visual.
Diplopia: conhecida como visão dupla, ocorre quando os nervos que controlam os movimentos oculares são afetados, levando a um desalinhamento dos olhos.
Nistagmo: movimentos oculares involuntários e rápidos, que podem afetar a visão e o equilíbrio.
Alterações no campo visual: devido a lesões no cérebro que afetam a via visual.
É importante ressaltar que nem todos os pacientes com EM terão sintomas oftalmológicos, e a presença desses sintomas por si só não é suficiente para diagnosticar a doença. A EM é diagnosticada com base em uma combinação de sintomas clínicos, exames de imagem, como a ressonância magnética, e, em alguns casos, análise do líquido cefalorraquidiano. O tratamento da EM envolve o uso de medicamentos para modificar o curso da doença, tratar surtos agudos e gerenciar sintomas.
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