Catarata

Catarata

Tida como a principal causa da cegueira no mundo, a catarata é uma doença identificada pela perda de transparência da lente natural do olho (chamada de “cristalino”), cuja função é fornecer o foco da visão, principalmente no que diz respeito às distâncias enxergadas no campo visual.

Como a catarata se manifesta

A catarata é o que chamamos de doença multifatorial, ou seja, pode ter várias causas, sendo elas congênitas ou adquiridas. O envelhecimento é o fator mais comum para o desenvolvimento do problema.

Entretanto, ela pode surgir por influência de outras questões: como consequência de diabetes, pelo tabagismo, alcoolismo, como reação ao uso de certos medicamentos (corticoides, por exemplo), ou ocasionada por algum trauma no olho.

Os sintomas mais comuns dessa doença são: sensação de visão embaçada, alteração contínua no grau dos óculos, maior sensibilidade à luz, espalhamento dos reflexos ao redor das luzes e percepção que as cores estão desbotadas. Pode haver também uma piora da miopia. Por alguns sintomas serem mais técnicos, é importantíssima a avaliação imediata de um médico oftalmologista que, além de avaliar os olhos do paciente, também poderá solicitar exames necessários para a confirmação do diagnóstico, bem como indicar o melhor procedimento para o tratamento.

Como tratar a catarata

O único tratamento eficaz contra a catarata é a cirurgia. E, diferente do que algumas pessoas pensam, esse procedimento cirúrgico não é indicado apenas aos mais velhos. Independente de idade, se o médico vir a necessidade, ele poderá sugerir a cirurgia para que o problema não piore.

A boa notícia é que a deficiência visual causada pela alteração do cristalino pode ser totalmente revertida com o tratamento cirúrgico. Uma lente artificial será inserida e substituirá a lente natural (opaca) do olho.

E, hoje, a cirurgia é bem mais simples. Há algumas décadas, esse procedimento exigia anestesia geral, ampla incisão para remoção da lente danificada e múltiplas suturas no globo ocular para afixação da nova lente. Hoje, não. Os procedimentos são mais simples e rápidos, com uma recuperação mais dinâmica e resultados mais precisos.