As células-tronco e a saúde ocular

As células-tronco e a saúde ocular

Objeto de pesquisa em todo o mundo, as células-tronco têm um grande potencial para tratar doenças incuráveis e também podem influenciar positivamente na saúde ocular. Leia e entenda sobre o assunto.

Células-tronco

As células-tronco fazem parte do organismo humano desde a fase embrionária, ou seja, antes do nascimento. Elas trazem consigo a capacidade de recompor tecidos danificados, por isso é alvo de pesquisas em todo o mundo, já que elas têm um potencial de reverter doenças incuráveis e degenerativas, como Parkinson e Alzheimer.

Basicamente, existem dois tipos de células-tronco: as que são extraídas de tecidos maduros, como o cordão umbilical ou a medula óssea; e as embrionárias.

As maduras dão origem a apenas alguns tipos de tecidos do corpo. E já está comprovada sua eficácia no tratamento de doenças cardíacas, hematológicas e leucemia.

Com relação às células-tronco embrionárias, elas apresentam a capacidade de formar qualquer tecido do corpo, daí a esperança de que elas possam ser a chave para a cura de diversas doenças graves como as já citadas, e ainda: câncer, diabetes, demências, doenças autoimunes e problemas genéticos.

Células-tronco na oftalmologia

No âmbito da saúde ocular, novos estudos e testes são feitos constantemente e alguns avanços já foram registrados, especialmente em relação às patologias oculares crônico-degenerativas, como a degeneração macular relacionada à idade (DRMI) e outras patologias da retina.

Há pouco tempo foi desenvolvido nos Estados Unidos um implante composto por células-tronco, que mostrou certa eficiência no tratamento da DMRI e, em casos específicos, já foi possível recuperar parte da visão do paciente. Embora os avanços ainda sejam bem recentes, já é possível concluir que essas experiências apontam para o desenvolvimento de novos tratamentos oftalmológicos.

O transplante de células-tronco também pode interferir em situações até hoje irreversíveis. Como exemplo, podemos citar danos causados na córnea e conjuntiva. Regiões muito sensíveis, que mostram um potencial de restabelecimento de visão em caso de tratamento com esse tipo de células.

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