Além de causar câncer de colo de útero, o HPV pode afetar os olhos

Você sabia que o HPV traz riscos que vão além dos problemas genitais? Entenda melhor na matéria de hoje.

Influência nos olhos

O papilomavírus humano (HPV) é amplamente conhecido por sua relação com o câncer de colo de útero, mas seus efeitos vão além da região genital. Esse vírus pode infectar diferentes partes do corpo, incluindo os olhos, causando lesões que afetam a saúde ocular. A transmissão pode ocorrer por contato direto com secreções contaminadas, levando ao desenvolvimento de verrugas e outras complicações.

Nos olhos, o HPV pode provocar o aparecimento de lesões benignas, como papilomas conjuntivais, que são pequenas protuberâncias na conjuntiva, a membrana que recobre a parte branca do olho. Em casos mais graves, especialmente quando há infecção por subtipos de alto risco, o vírus pode contribuir para o desenvolvimento de neoplasias, ou seja, tumores malignos na região ocular. Essas alterações podem comprometer a visão e demandar tratamento especializado para evitar complicações mais sérias.

Além dos danos físicos, a presença do HPV nos olhos pode causar sintomas incômodos, como irritação, sensação de corpo estranho e até alterações estéticas que afetam a autoestima do paciente. O diagnóstico precoce é essencial para evitar a progressão das lesões e permitir tratamentos menos invasivos, como a remoção cirúrgica das verrugas ou o uso de terapias antivirais. Assim como ocorre na prevenção do câncer de colo de útero, a vacinação contra o HPV é uma medida eficaz para reduzir o risco de infecção e suas possíveis complicações em diferentes partes do corpo.

Portanto, é fundamental que as pessoas tenham consciência de que o HPV não se restringe ao trato genital e pode afetar diversas áreas do organismo, incluindo os olhos. Consultas regulares ao oftalmologista e a adoção de medidas preventivas, como a higiene adequada das mãos e o uso de preservativos em relações sexuais, ajudam a reduzir a transmissão do vírus. A informação e a prevenção continuam sendo as melhores formas de combater as consequências desse agente infeccioso.

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