
Uma nova onda: cortar ou tirar os cílios. Isso faz mal? Pelo cresce novamente?
Cortar ou remover os cílios pode comprometer a proteção natural dos olhos e causar irritações. Entenda.
Tendência perigosa
Cortar ou remover os cílios naturais pode parecer uma tendência estética inofensiva, mas especialistas alertam para os riscos dessa prática. Os cílios desempenham um papel crucial na proteção dos olhos, funcionando como uma barreira contra poeira, partículas e agentes externos. Ao encurtá-los ou eliminá-los, essa defesa natural é comprometida, aumentando a vulnerabilidade a lesões, infecções e irritações oculares. Além disso, a ausência dos cílios pode afetar o reflexo de piscar, essencial para a lubrificação e limpeza dos olhos, potencializando o risco de olho seco e outras complicações.
Quanto ao crescimento dos cílios após serem cortados ou arrancados, eles geralmente voltam a crescer em um período de 15 a 20 dias. No entanto, se essa prática for repetida com frequência, pode ocorrer fibrose na raiz dos fios, o que impede o nascimento de novos cílios ou faz com que cresçam mais finos e frágeis . É importante destacar que cortar os cílios não estimula um crescimento mais rápido ou espesso; essa é uma crença equivocada. O ciclo de crescimento dos cílios é natural e não é acelerado por cortes.
Portanto, antes de aderir a modismos que envolvem alterações nos cílios, é fundamental considerar os potenciais riscos à saúde ocular. Manter os cílios naturais intactos é essencial para a proteção e o bom funcionamento dos olhos. Caso haja interesse em modificar a aparência dos cílios, é recomendável buscar alternativas seguras e consultar um oftalmologista para orientações adequadas.
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